
O CENTRO DE ESTUDOS DE ESPAÇOS PÚBLICOS
O centro tem convicção de que espaços públicos são um bem inestimável para a sociedade, e que por isso devem ser estudados de forma sistemática, para se construir conhecimento específico que possa orientar intervenções duradouras e eficazes para torná-los mais atraentes, confortáveis, seguros.
O centro considera que espaços públicos que possam ser utilizados por pessoas variadas, em diferentes horas do dia e em diferentes dias da semana, são fundamentais para o fortalecimento da cidadania e para a aprendizagem da negociação, da civilidade, da urbanidade, do respeito à coisa pública.
O centro acredita que espaços públicos devam ser estruturados para atenderem bem ao uso cotidiano. Que utilizar um espaço público deva ser algo que não demande grande esforço, programação ou preparação.
O centro reconhece que ações pontuais (eventos, mutirões) são parte importante do processo de transformação de um lugar e do fortalecimento da comunidade, mas advoga por intervenções duradouras, baseadas em conhecimento profundo da realidade - os sujeitos, suas atividades e o espaço físico que as acolhe.
O centro vê o espaço público como um sistema composto por lugar (o espaço público em si), sua interface (os edifícios circundantes e as relações que eles estabelecem com ele) e o contexto (o bairro ou a cidade no qual está inserido) - e que seu estudo demanda, necessariamente, o estudo dessa tríade.
O centro se apoia na teoria da Lógica Social do Espaço e se utiliza de várias técnicas de avaliação pós-ocupacional, dentre as quais técnicas de contagem de fluxo de pedestres e elaboração comportamentais, além de técnicas de levantamento das características do espaço físico.
O centro possui método próprio para avaliar a relação espaço público/comportamento, construído a partir de pesquisas e treinamentos realizados com o escritório Gehl Architects, em Copenhague, e com a organização Project for Public Spaces, em Nova York.